ENSAIO SOBRE A TOLERÂNCIA

10 de janeiro de 2011

Olá Pessoal, a vocês que acompanharam meu trabalho sobre a Tolerância, que inicialmente começou com um tratado, mais que devido a forças externas, estou deixando-o por agora de lado, apenas como um ensaio.

Tais forças externas, para que se esclareça, são as seguintes:

1º Preciso imediatamente entregar minhas forças psíquicas para o exercício da filosofia em prol do meu bacharelado, e como tenho paixão natural pelas ciências políticas, quero iniciar um trabalho neste ramo da filosofia, mais em um trabalho elaborado que possa ser entregue em forma de monografia, e ao mesmo tempo lapidado a ponto de ser publicado, para o bem da verdade no mundo a moda socrática e para o bem do meu curso.

2º Estou vendendo minha força de trabalho por um preço muito barato, para manter uma vida digna, como não sou um gênio como não tenho o gênio de F. Bacon, tenho que me empenhar em um estudo de cada vez.

3º Não à palavras para demonstrar neste momento a bancarrota da sociedade, a história é matematicamente correta, assim como os gregos passaram pela idade dos Deuses, depois pela dos Heróis (ambas de barbárie) e por ultimo a dos Homens, agora o sincronismo cíclico da história pensada por Vico esta se confirmando, por estamos mais uma vez, se deixando levar por uns poucos fanfarrões e entregando o futuro da plebe para manipuladores, que nunca deixaram de jogar esse futuro na barbárie da idade média.

Danilo S. Vicente

ENSAIO SOBRE A TOLERÂNCIA

I. DA EXISTENCIA DA TOLERÂNCIA

A Tolerância é um estado de consciência presente no homem, dado por D`us a Adão[1], como conhecimento que concerne somente a alma , tal sentimento da alma tem como fim a preservação de sua vida e a de seus futuros semelhantes, porém D`us ensinou a Adão apenas o básico sobre a tolerância, para que esse vivesse em equilíbrio necessário com a natureza, sua mulher e seus filhos, pois Adão não tinha nenhum pode sobre eles, como demostrou J. Locke², e esse conhecimento básico foram transmitidos aos seus descendentes, ou seja, desde o inicio o homem já havia sido presenteado com esse sentimento que lhe ajuda em sua compreensão de mundo, que só o ajudou a progredir, e que em nossos dias mais do que nunca é necessário, para que cessem os combates e para que a nossa sociedade possa continuar a existir ao invés de evaporar em um cogumelo nuclear.

Tal sentimento, que deve fazer parte da consciência reflexiva do ser, desde a relação na instituição familiar à participação na sociedade, é imprescindível, tanto para um progresso justo e equilibrado de toda nação, quanto para a própria sobrevivência do Ser, pois a tolerância é uma ação racional, deixar de agir com o uso dela, é deixar se persuadir pelas paixões e correr conscientemente o risco de ferir o corpo social.

Assim decorre devido ao fato de que sem tolerância seriamos rebaixados ao status de muitos animais, não que o homem seja superior aos mesmos por completo, mas, por exemplo, algumas espécies de primatas, que após brigarem pela liderança do grupo, ao destruírem a concorrência dos machos, também lhes destrói a prole, pois não pode tolerar concorrência natural contra seus genes, (porem até mesmo a natureza pode surpreender como em casos em que uma espécie de animal resolve tomar conta de um filhote de outra espécie.)

Ao homem foi dada a tolerância, pois é com o uso desta, dentre outras artes cognitivas, que o homem, através de sua reflexão interior alcança o entendimento da ética moral, que também é, assim como a tolerância, imprescindível a manutenção de todas as relações sociais.

Desde tempos antigos a tolerância foi praticada, mas também, deixou de ser, sendo que o fato de coordenar o estado sem o uso da tolerância pelo governante, sempre gerou o derramamento de sangue, fica tão claro que isto aconteceu e poderá voltar a acontecer;  que quando olhamos para nossa historia, vemos que não foram poucos os homens, que em frente as massas investiram em discursos em prol de todos, porem dentro das paredes de seus escritórios, deram ordens intolerantes, para assassínios em massa de grupos e etnias.

O ser humano é o único ser sobre a terra, que além de ter a capacidade de usar a cognição, tem incontáveis possibilidades de constituição física, inúmeros meios de cultura e concepções de ideias, e a tolerância desempenhou um papel essencial na história do homem e da formação da sociedade, pois logo no inicio das civilizações, os homens deram-se conta do quanto eram frágeis em relação aos outros animais, e se reuniram em sociedade para melhor se defender, pois tinham vontade de viver, e entendimento para deixar sua história através de desenhos na rocha, fica claro que sabiam que a comunidade era melhor para sua sobrevivência, se a tolerância não estivesse ali entre eles, para que houvesse maior respeito e compreensão de suas diferenças, os mesmos se degolariam até a destruição de sua recém-formada sociedade, porem estamos aqui, e mesmo que em algum momento da história essa pré-sociedade tenha tido problemas, os homens permaneceram agrupados com a tolerância regulamentando suas relações e mantendo a paz, servindo assim de primeiro código ético.

E mesmo que os humanos tenham o costume de entrar em conflito, e causar atrocidades, D`us não pode ser culpado de tais ações, nem seu nome deve ser usado para a pratica de atos assassinos, pois apesar do homem cair na condição de erro por geralmente ter grande vontade[2] a respeito de um assunto que não possui completo entendimento, D`us deu ao Homem todas as ferramentas necessárias para que o mesmo viva em uma comunidade de paz com seus irmãos.[3]

II. DA TOLERANCIA NA ANTIGUIDADE

Egito[4]

O homem estando sujeito à lei e ao direito natural[5], têm direito de propriedade sobre algo que conquistou através de sua força de trabalho, principalmente intelectual, mais não é menos valoroso se a força de trabalho for essencialmente empregada de forma física ou mecânica, porém independentemente do recurso usado para se obter a propriedade, a mesma aquisição de propriedade só permanecerá justa quando não ofender o direito natural e a propriedade do próximo, ora, partindo desse principio fica um pouco mais claro o objetivo de os Judeus terem sido o povo escolhido por D´us para sair de seu estado, pois Egípcios durante  séculos escravizaram o povo Judeu, os Judeus podiam ser mortos de forma injusta e intolerante sem qualquer julgamento enquanto trabalhavam por anos a fio para construir monumentos inúteis sem receberem praticamente nada em troca.

E os Judeus já não tinham mais capacidade de solicitar de volta seu direito natural de ir e vir, pois eram escravos, e toda a sua força de trabalho empregada gerava propriedade apenas para os Faraós do Egito enquanto para os Judeus ficava o suficiente apenas o necessário a subsistência, e nesse sentido fica claro que Voltaire estava errado ao afirmar que os Judeus pilharam o Egito[6]; pois D´us deu direito a Moisés, naquele contexto histórico, para que como representante de seu povo diante do Faraó pudesse requerer de volta uma parcela do produto de sua força de trabalho, pois boa parte dessa propriedade já estava dentro das pirâmides e provavelmente muito desse trabalho construiu as próprias pirâmides, e os Judeus se quer podiam requerer terra, pois suas casas encontravam-se dentro dos limites do reino Faraônico dessa maneira pertenciam ao monarca,  sendo Moises incumbido de levar seu povo para a terra prometida, fica claro que o povo judeu ao chegar a mesma, no pensamento de Moisés como cidadão, e no seu direito natural e por tal atitude não ter sido reprovada por D´us, solicitou de volta parte do resultado da força de trabalho de anos de escravidão, para que esta propriedade resultado de 400 anos de escravidão; tal requisição na nova terra judaica, provavelmente fosse comercializada com os povos vizinhos, pois D`us escolheu os judeus ao contrario de outros povos escravos, por que ao contrario de outros povos escravos os judeus não amavam divindades fictícias;  e esta ajuda suprema consistia também em um teste aos judeus, no direito de obtenção de sua terra, e esta ajuda de D`us aos seus filhos não consistia na riqueza material dos Judeus, mais na sua provação na travessia do deserto, pois só após essa provação que também exigia força de trabalho, além da fé, é que os judeus teriam direito a sua nova pátria, sendo que após a aquisição da mesma, os negócios ficariam por conta dos próprios Judeus, assim como D´us permite a todos os povos, dentro de direitos e deveres da lei natural, que só a inteligência do D´us único pode ter nos deixado.

Grécia

Deve-se levar em conta, que apesar de muito se falar nas aulas de historia, a respeito de guerras travadas entre reis, ou conquistas de povos bárbaros, os educadores que assim demonstram a historia, como ocorrência de reinados e conquistas, claramente estão enganando e deixando-se enganar, pois analisando a historia com o uso correto da razão, deixando de lado os pré-conceitos, veremos que a historia é preenchida não só das batalhas, mais da cultura, das letras e das artes das nações, e a isso quero deixar claro, pois quando falamos a respeito de gregos e romanos, devemos saber levar em conta o fato que além das catapultas, esses povos deixaram verdadeiros tesouros artísticos, em textos e obras de arte que perfilarão para sempre na construção da história.

Mesmo com dez anos de batalha, por deuses egoístas, os Gregos deixaram-nos a Ilíada, do singular Homero, e não só esta semente de uma prolifera literatura ocidental, mais toda a construção de uma historia mais racional, não a partir da Ilíada claro, mais a partir do uso da razão iniciado com o sábio Sócrates, o Ateniense mais injustiçado de toda a história que questionou a cultura mística de sua época, não que era contra ou a favor de tal cultura, mais por que queria saber os “Por Quês” de tal pensamento, e contra este homem que alcançou um alto nível de saber sobre a humanidade e a divindade, foi necessária a ação da injustiça para o inicio da imortalidade da filosofia ocidental, mais mesmo deste fato isolado da historia, em que os pessimistas gostariam de usar em defesa de atos indulgentes, deve-se levar em conta que os Gregos se arrependeram, e aqueles que legislaram contra Sócrates foram banidos, e a Sócrates foi erguido um templo na Grécia.

Mais os Gregos apesar dessa grande baixa, foram ainda sim uma civilização sabia, pois a Grécia era uma confusa liga de nações, e os povos que nela estavam contidos tinham as mais diversas culturas, e os mais diversos cultos, e não a relatos sobre perseguições religiosas de Atenienses, todos conviviam em paz com relação a suas maneiras de pensar, apesar de os Gregos beirarem a libertinagem generalizada e usarem escravos na formação de sua sociedade, eles conseguiram um bom equilíbrio e avanço na organização de suas Leis, aonde na Grécia antiga o numero de Leis era extremamente numeroso, pois Aristóteles fez um estudo com mais de 200 Leis, com certeza os Gregos viajavam muito dentro de suas fronteiras, para ter desenvolvido tamanho conhecimento a respeito das leis e da tolerância mutua, e para que isso ocorresse foi necessária tolerância e integração, no comercio dentro de suas antigas fronteiras e com os países vizinhos, principalmente do oriente.

Assim como com qualquer povo, acima da questão religiosa ou filosófica, cultural ou nacional, se um ateniense quisesse vender trigo e um espartano o deseja comprar,

Que outro povo teve tamanho arrependimento por um assassinato injusto do estado? Que outro povo apesar de intrigas internas fundaram as republicas e trouxeram ao ocidente, sábios e não padres? Que os Gregos erraram em certos pontos de sua antiga historia fica claro, mais tão bom seria se outros povos tivessem errado dessa maneira.

  • Sobre a diferença entre o Deus de revelação dos Hebreus e os Deuses fictícios e de certo olhar poéticos, verificar Princípios de uma nova ciência de Giambattista Vico.

E que em nome de D´us o Senhor de Tudo, que essas breves idéias se tornem publicas, em prol da verdade, do amor e de toda humanidade.


[1] O maior presente é a existência, e o principal modo de consciência é o entendimento, a respeito de estrutura do conhecimento será mais bem analisado em outro trabalho.

² John Locke: Segundo Tratado sobre o Governo

[2] Sobre o Verdadeiro e o Falso, a Vontade e o Entendimento, e a Isenção da culpabilidade de D´us, conferir a quarta meditação do trabalho Meditações Metafisicas de Rene Descartes.

[3] O Primeiro caso de intolerância foi praticado por Caim, ao matar seu irmão Abel, por ciúmes devido a oferendas, pois Caim ofereceu produtos da terra, e Abel o carneiro mais novo de seu rebanho (Gen. 4:2), a oferenda de Caim não foi aceita, e neste ato, D`us questionou a Caim a respeito de seu descontentamento, e lhe avisou para que resistisse ao pecado que batia a porta, porem a vontade de vingança de Caim era maior que o seu entendimento de tolerância, e mesmo Caim tendo em sua natureza a possibilidade de resistir ao erro, o mesmo decidiu por este caminho.

[4] Inicio tratando(*ensaio*) a respeito dos atos de intolerância causados por esta antiga nação.

[5] Cf. Segundo Tratado Sobre o Governo de John Locke.

[6] Cf. Tratado Sobre a Tolerância do ilustre respeitável Voltaire.

Tirinha comparativa de 1984 e Admirável Mundo Novo

31 de outubro de 2010

TRATADO SOBRE A TOLERÂNCIA Cap. I

19 de outubro de 2010

TRATADO SOBRE A TOLERÂNCIA

I. DA EXISTENCIA DA TOLERÂNCIA

A Tolerância é um estado de consciência presente no homem, dado por D`us a Adão¹ , como conhecimento que concerne somente a alma , porém D`us ensinou a Adão apenas o básico sobre a tolerância, para que esse vivesse em equilíbrio necessário com a natureza e com sua mulher, e esse conhecimento básico foi transmitido aos seus descendentes, ou seja, desde o inicio o homem já havia sido presenteado com esse sentimento que só o ajudou a progredir, e que em nossos dias mais do que nunca é necessário, para que cessem os combates e para que a nossa sociedade passa continuar a existir ao invés de evaporar em um cogumelo nuclear.

Tal sentimento, que deve ser levado conosco, no seio da família a participação na sociedade, é imprescindível, tanto para um progresso justo e equilibrado de todos, quanto para a própria sobrevivência, pois a tolerância é uma ação racional, deixar de agir com o uso dela, é correr conscientemente o risco de ferir o corpo social.

Assim decorre devido ao fato de que sem tolerância seriamos rebaixados ao status de muitos animais, por exemplo, algumas espécies de primatas, que após brigarem pela liderança do grupo, ao destruírem a concorrência dos machos, também lhes destrói a prole, pois não pode tolerar concorrência natural contra seus genes, (porem até mesmo a natureza pode surpreender como em casos em que uma espécie de animal resolve tomar conta de um filhote sozinho de outra espécie.)

Ao homem foi dada a tolerância, pois é com o uso desta, dentre outras artes cognitivas, que o homem, através de sua reflexão interior alcança o entendimento da ética moral, que também é, assim como a tolerância, imprescindível a manutenção de todas as relações sociais.

Desde tempos antigos a tolerância foi praticada, mas também, deixou de ser, sendo que o fato de coordenar o estado sem o uso da tolerância pelo governante, sempre gerou o derramamento de sangue, fica tão claro que isto aconteceu e poderá voltar a acontecer; que quando olhamos para nossa historia, vemos que não foram poucos os homens, que em frente as massas investiram em discursos em prol de todos, porem dentro das paredes de seus escritórios, deram ordens intolerantes, para assassínios em massa de grupos e etnias.

O ser humano é o único ser sobre a terra, que além de ter a capacidade de usar a cognição, tem incontáveis possibilidades de constituição física, inúmeros meios de cultura e concepções de ideias, e a tolerância desempenhou um papel essencial na história do homem e da formação da sociedade, pois logo no inicio das civilizações, os homens deram-se conta do quanto eram frágeis em relação aos outros animais, e se reuniram em sociedade para melhor se defender, pois tinham vontade de viver, e entendimento para deixar sua história através de desenhos na rocha, fica claro que sabiam que a comunidade era melhor para sua sobrevivência, se a tolerância não estivesse ali entre eles, para que houvesse maior respeito e compreensão de suas diferenças, os mesmos se degolariam até a destruição de sua recém-formada sociedade, porem estamos aqui, e mesmo que em algum momento da história essa pré-sociedade tenha tido problemas, os homens permaneceram agrupados com a tolerância regulamentando suas relações e mantendo a paz, servindo assim de primeiro código ético.

E mesmo que os humanos tenham o costume de entrar em conflito, e causar atrocidades, D`us não pode ser culpado de tais ações, nem seu nome deve ser usado para a pratica de atos assassinos, pois apesar do homem cair na condição de erro por geralmente ter grande vontade² a respeito de um assunto que não possui completo entendimento, D`us deu ao Homem todas as ferramentas necessárias para que o mesmo viva em uma comunidade de paz com seus irmãos³.

¹ O maior presente é a existência, e o principal modo de consciência é o entendimento, a respeito de estrutura do conhecimento será mais bem analisado em outro trabalho.

² Sobre o Verdadeiro e o Falso, a Vontade e o Entendimento, e a Isenção da culpabilidade de D´us, conferir a quarta meditação do trabalho Meditações Metafisicas de Rene Descartes.

³ O Primeiro caso de intolerância foi praticado por Caim, ao matar seu irmão Abel, por ciúmes devido a oferendas, pois Caim ofereceu produtos da terra, e Abel o carneiro mais novo de seu rebanho (Gen. 4:2), a oferenda de Caim não foi aceita, e neste ato, D`us questionou a Caim a respeito de seu descontentamento, e lhe avisou para que resistisse ao pecado que batia a porta, porem a vontade de vingança de Caim era maior que o seu entendimento de tolerância, e mesmo Caim tendo em sua natureza a possibilidade de resistir ao erro, o mesmo decidiu por este caminho.

Danilo S. Vicente

PARA jOsÉ SERRA, DIA DE ENCHENTE É DIA DE DAR UM XAVECO!

17 de outubro de 2010

O Maçom jOsÉ SERRA, Ex – Governador do Estado de São Paulo, ao estar diante de uma situação de calamidade exprime sua preocupação dando uma xavecada na repórter.
NÂO VOTE EM SERRA!
NÃO DEIXE ESSE FASCISTA ATINGIR O BRASIL!
SERRA QUER ENTREGAR A PETROBRÁS SEGUINDO UMA AGENDA.

SERRA NUNCA MAIS!

13 de outubro de 2010

Atenção para o fato de que sendo J. Serra maçom o mesmo tem juramento não com D`us ou a Constituição, mais com uma instituição secreta e suas verdadeiras intenções são discutidas dentro da Maçonaria, ou seja, não importara os problemas da nação, mais apenas o interesse de uma instituição fechada, as empresas e pessoas desta instituição, sem que saibamos.
NÂO ENTREGEM A SOBERANIA NACIONAL A ESSES MASCARADOS!
DEMOCRACIA É TRANSPARÊNCIA!
NÂO VOTEM EM SERRA!

Pela experiência não é possível resolver imediatamente o problema do progresso

30 de setembro de 2010

Devido a moral ser uma lei universal no campo do juízo sintético a priori, e o homem pode ser influenciado por esta na direção do progresso, mesmo em um momento de tensão histórica o gênero humano encontra um novo fluxo para o progresso, por disposição e influência de sua razão moral.
Os seres humanos são livres e inconstantes, estes podem estruturar e ditar suas leis em prol do progresso, mais não tem controle sobre o fato em si que se enquadra em tal lei, e se um fato causa estagnação, disto o homem tira proveito para ditar melhores leis, o mesmo ocorre com o seu conhecimento e sua razão.
Nas discussões de cunho científico ou político, o correto seria procurar respostas na razão universal, mais se percebe que para boa parte dos homens é mais fácil ater-se a razões particulares para se encontrar respostas.
Mais, porém não é possível ao homem, usar a razão universal e inata de forma plena, para prever ações livres, ou procurar respostas, seja na ciência ou na política, pois é apenas a consciência de Deus, que possui todos os atributos e é infinita, que pode ter conhecimento absoluto de causa e efeito, para saber de forma exata como ocorre ou ocorrera um fato, enquanto ao homem o juízo fica restrito em ver e sentir as ações livres e o fato.
Já que a consciência de Deus contém em si todos os atributos, como o conhecimento das leis naturais, e no juízo humano carece a conexão com as leis naturais e com esta razão moral universal, o homem não tem como usar deste artífice para prever com exatidão as ações livres.
Devido ao homem ser inconstante, já que é influenciado pelo bem e o mal em níveis que não pode compreender por completo, o mesmo não pode prever com exatidão o seu futuro, já que os efeitos de suas causas e leis são dirigidos pelas leis naturais e a razão universal inata que pertencem apenas à providência.

Danilo Vicente – Interpretando I.Kant

Bicho de sete cabeças

30 de agosto de 2010

Não dá pé Não tem pé, nem cabeça Não tem ninguém que mereça Não tem coração que esqueça Não tem jeito mesmo Não tem dó no peito Não tem nem talvez ter feito O que você me fez desapareça Cresça e desapareça… Não tem dó no peito Não tem jeito Não tem ninguém que mereça Não tem coração que esqueça Não tem pé, não tem cabeça Não dá pé, não é direito Não foi nada Eu não fiz nada disso E você fez Um Bicho de Sete Cabeças… Não dá pé Não tem pé, nem cabeça Não tem ninguém que mereça (Não tem ninguém que mereça) Não tem coração que esqueça (Não tem pé, não tem cabeça) Não tem jeito mesmo Não tem dó no peito (Não dá pé, não é direito) Não tem nem talvez ter feito (Não foi nada, eu não fiz nada disso) O que você me fez desapareça (E você fez um) Cresça e desapareça… (Bicho de Sete Cabeças) Bicho de Sete Cabeças! Bicho de Sete Cabeças! Bicho de Sete Cabeças!

Escrito por Gleyde Ogata

Além do Bem e do Mal

5 de julho de 2010

Para definir o seguinte termo, devo iniciar do predicativo além, ao qual na seguinte afirmação esta contido no sujeito de forma direta, no seguinte significado empregado: o predicado indica a noção de algo que esta fora do sujeito, acima do mesmo na estrutura que é dado a conhecer sobre o Bem e o Mal.
Ao bem e ao mal, dentro de cada individuo por demais é difícil definir, principalmente entre os filósofos, pois enquanto alguns, por exemplo, afirmam que o bem esta no poder absoluto do estado, outros pelo contrario afirmam que o bem esta na liberdade do “estado natural” do homem, ou seja, o que é o bem para um definitivamente é o mal para outro.
Se da a perceber, desta maneira, que a definição de bem e mal parte do individuo, do ego, do conatus, ou seja, aquilo do qual a consciência parte do principio de certeza, na base do ego.
Mais não é só da realidade para o ego em que se sustentam os conceitos pessoais de bem e de mal, pois tais conceitos também são influenciados por causas externas, tais causas externas são recebidas pelos sentidos do ser (audição, tato…) e estas influências que são absorvidas e sintetizadas pela consciência, formam a concepção moral do individuo, fazendo usar da sua razão , que definitivamente é uma das causas formadoras de sua moral.
Com o uso da razão, que ajuda a formar a moral junto à sensibilidade, é que o homem é capaz de discernir entre o bem e o mal, é nesse ponto em que os filósofos e os que estão na menoridade entram nas mais diversas divergências.
Deixemos claro que em qualquer parte do planeta em que se vá, os habitantes locais são receptivos, a não ser é claro em que você não esteja no país como invasor, como certa nação da America do Norte costuma fazer com nações árabes.
O que fica claro é que a noção de bem e mal é formada por nossa moral, que é semelhante a todos os indivíduos da terra, por que quando duas nações entram em guerra, o que se percebe é que geralmente os jovens que são obrigados a lutar na linha de batalha prefeririam muito mais a paz do lar, o que na verdade os leva a tais barbáries é o fanatismo e as mentiras que escrotos ardilosos costumam usar para fazer das pessoas meros objetos de uso tático.
Dos milhões de turistas que fazem viagens por ano, uma parte mínima poderá dizer que a sua estadia em um país visitado não tenha sido boa, pois para se ter uma má relação em um país anfitrião, como já disse anteriormente o país ou pode estar em um estado de guerra, ou por sorte encontra-se com um individuo de mal ego, que de egoísmo se acha no direito de ferir o estado natural de outrem, lhe causando algum dano como roubar ou matar, mais desses acidentes também se encontra em todos os países, em menor ou maior grau, mais lhe garanto que em qualquer nação, tais pessoas são julgadas como a escoria que são, pois a moral é universal.

Amor

10 de maio de 2010

Adentro em um atual ultrapassado sentimento, o amor que entrou no novo século praticamente falido.
Sentimento este tão cego, tão absurdo e tão irracional, que ao homem mesmo incompreensível no seu todo, deslumbra. De Platão a Shakespeare este sentimento foi explorado a fundo causando o “rompimento” de suas mentes, sobre um sentimento tão escorregadio quanto o instinto animal, é tão difícil dissertar sobre o amor quanto senti-lo de verdade, isso acontece por que o amor, além de ser parte do nosso instinto é parte do nosso espírito, e é por isso que o coração faz coisas que a cabeça nunca vai entender.
Para ser amado, é preciso antes se amar, e aquele que ama é de certa forma entregue e subjugado por aquele que é amado, e o que é amado subjuga o que o ama, pois o que é amado não precisa necessariamente daquele que o ama, a não ser em algum outro aspecto fora do campo do amor que lhe chame a atenção, como o intelecto ou o dinheiro daquele que o ama por exemplo.
Divago eu que fazer uma boa ação por amor, não é tão sábio quanto fazer uma boa ação pelo uso da razão, por que pelo uso da razão sabe-se as exatas causas e efeitos da boa ação, no entanto na boa ação feita por amor, o amor por ser um sentimento irracional, já que age por razões que só ele entende, pode agir de forma ineficaz em sua boa ação, pois não ira levar em conta os fins.
Como o amor é um sentimento, estando presente em nossa mente, em nossas idéias e em nosso espírito, se for verdadeiro e grande o suficiente, o que é difícil, este pode permanecer como parte do espírito após do desencarne, porém se ligado a matéria o amor já é de difícil compreensão, com a liberdade de sentidos que deve possuir o espírito no além mundo, será de muita prepotência afirmar quais serão os caminhos dele após o desencarne, se este vai crescer ou cessar, permanecer entregue ao amado ou dormindo enquanto se deixa amar.
Aquele que procura de forma incessante o amor, o procura por que ele lhe falta, e se o amor lhe esta faltando, é por que não se sente completo, não está completo por que não se sente feliz, ou e também não ama a si próprio. Não se tendo amor próprio, não se tem muita coisa, por que indo a alto estima por água abaixo, o respeito por si mesmo e a vontade de avançar cessam, causando o declínio do ser. O ser em declínio em todas as frentes, não gera a erotização da qual o amor precisa para crescer, erotização seja no sentido da beleza ou do intelecto, porém ainda assim, é difícil, mais persisto, o amor é tão cego que até mesmo nessa condição floresce, porém enfrentando dificuldades maiores.
Falso o ditado que afirma que o amor e o ódio são opostos porem próximos, e que quando um cessa o outro toma conta, pois quando o amor deixa de agir ele pode dar lugar a Philia(amizade), o desprezo ou outro sentimento mais racional, porém o fato de dar lugar ao ódio e inimizade não é descartado, pois quando o ser abre os olhos para a razão pode indignar-se de suas ações movidas pelo amor.
Só para resumir de forma mais afirmativa possível, o amor pelo é próximo virtuoso, o familiar sublime, o conjugal duvidoso porém possível.

Esboço do verbete Amor do Dicionário Filosófico de Bolchevick Strauss / DSV

Copa do Mundo de Futebol dos Filósofos

4 de maio de 2010

Vídeo de um grupo de comédia chamado Monty Python, final da copa do mundo dos Filósofos; será que a seleção grega vai sair da caverna e derrotar o materialismo Alemão?